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População ainda desconhece como demandar o MPT

“Sentimos que havia a necessidade de esclarecer melhor o papel do Ministério Público do Trabalho e do quanto podemos colaborar para o desenvolvimento socioeconômico da Região dos Cerrados”. Esse foi o sentimento do Procurador-chefe do MPT no Piauí, Ednaldo Brito, depois da reunião que aconteceu na última quarta-feira na Procuradoria do Trabalho no Município de Bom Jesus (PTM).

Lá estiveram representantes de gestores municipais, líderes sindicais, diretores de empresas ligadas ao agronegócio, trabalhadores e advogados, que fizeram questão de manifestar satisfação pela iniciativa do MPT de aproximar-se da comunidade local e explicar o papel da instituição no cumprimento das garantias de direitos nas relações de trabalho. “Havia um desconhecimento da população sobre as áreas de atuação do MPT e a forma de demandar a instituição”, ressaltou o procurador-chefe.

“Percebeu-se também a carência de uma intervenção nossa no setor comercial, onde as jornadas de trabalho excedidas não são remuneradas e o pagamento dos salários pode ocorrer além do quinto dia útil”, alertou o procurador-chefe. Na reunião, ficou clara a necessidade de representação sindical de trabalhadores na área urbana do município.

Durante os dias em que esteve em Bom Jesus, Ednaldo Brito conheceu a realidade da PTM, seu funcionamento, dialogou com os servidores e ainda participou de uma audiência da Justiça do Trabalho, oportunidade em que observou outra peculiaridade da região. “Na audiência de instrução, o empresário propôs ao trabalhador o pagamento das verbas rescisórias em milheiro de tijolo, a mercadoria produzida pelo próprio empregado”, destacou. O MPT entende que é preciso reforçar entre empregadores e empregados a cultura do pagamento apenas em moeda corrente. “Sabemos que faz parte de uma realidade do nosso Estado, mas que pode ser modificada se mostrarmos com clareza que podemos ajudar nessa relação”, finalizou.

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