Edno Moura assume a chefia do Ministério Público do Trabalho no Piauí

O Procurador do Trabalho Edno Moura é o novo Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho no Piauí. Ele assume o comando do órgão em substituição à Procuradora Maria Elena Rêgo, pelo próximo biênio, e será empossado na próxima segunda-feira pelo procurador geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, em solenidade na Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília.

Maria Elena Rego destacou que assumiu o MPT-PI em um momento delicado, com a pandemia do novo coronavírus, mas que contou com o apoio dos servidores para que o órgão continuasse firme em sua missão. “Foram dois anos de muito trabalho, mas que não estive sozinha. Cada servidor contribuiu com muita dedicação e empenho para que a gente pudesse fazer o nosso trabalho em prol da garantia dos direitos dos trabalhadores de forma em geral. Agora, o Procurador Edno assume e o Ministério Público do Trabalho no Piauí está em boas mãos. É um procurador comprometido, dedicado, justo e tenho certeza que fará um excelente trabalho”, destacou.

A frente do MPT-PI, o novo procurador-Chefe destaca que sua prioridade será intensificar a atuação do órgão no combate aos ilícitos trabalhistas. “Vamos atuar de forma mais intensificada no combate aos ilícitos trabalhistas, mormente o trabalho escravo e infantil, formas inaceitáveis de trabalho no atual estágio da civilização humana”, adiantou.

Edno Moura é procurador do Trabalho desde agosto de 2007. Formou-se em Direito pela Universidade Estadual do Piauí em 2004, foi técnico da Receita Federal do Brasil, Procurador do Ministério Público de Contas do Estado do Maranhão e Procurador Federal de 2004 a abril 2007. Ele também estava como Vice-Procurador-Chefe do MPT-PI.

O novo Procurador-Chefe estava como titular da Coordenadoria de Combate ao Trabalho Escravo da Procuradoria Regional do Trabalho da 22ª Região e integra a Força Tarefa Nacional de Combate ao Trabalho Escravo do MPT. Edno Moura também é Coordenador do Grupo de Trabalho Nacional de combate à exploração de trabalho degradante na cadeia de produção da Palha da Carnaúba, com atuação especial nos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte.