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Prêmio “MPT na escola” é entregue aos representantes de Regeneração

O Ministério Público do Trabalho no Piauí realizou a entrega de dois tablets para os ganhadores do terceiro lugar da categoria conto do projeto “MPT na escola” da cidade de Regeneração. O projeto tem o objetivo de levar às escolas públicas de ensino fundamental o debate acerca dos malefícios do trabalho infantil. Os estudantes do 4º e 5º ano deveriam produzir trabalhos autorais nas categorias: conto, poesia, desenho e música. No ano de 2023 foram inscritos mais de 17 mil estudantes.

 A Procuradora-Chefe do Ministério Público do Trabalho no Piauí, Natália Azevedo, entregou pessoalmente os prêmios para as representantes dos alunos. Na ocasião a procuradora reforçou a necessidade do uso para fins educacionais com supervisão. “Gosto sempre de lembrar que nosso objetivo com a premiação de eletrônicos é para auxiliar os alunos nos estudos que estão cada dia mais virtuais. Porém vale o adendo da supervisão, visto que a internet hoje, apesar de todos os pontos positivos, possui perigos principalmente para crianças”, reforçou a procuradora.



Os alunos contemplados estudam na Escola Municipal Benedito Moreira Ramos localizada no município de Regeneração, a cerca de 140 quilômetros da capital Teresina. Os vencedores foram Maria Clara da Costa e João Emanoel Monteiro da Silva, com o conto intitulado “O sonho não pode morrer”. Estiveram presentes na sede MPT-PI a supervisora de ensino Rejane Rodrigues de Morais e a secretaria de educação do município, Maria Veronice Araujo para fazer a retirada do prêmio. De acordo com a secretária, o município procura está sempre apoiando e incentivando os estudantes na leitura e escrita. “Estamos muito felizes pela conquista dos nossos alunos e pretendemos participar mais vezes e trazer bons frutos para o município novamente”, disse a secretária.

Confira o conto vencedor do terceiro lugar na íntegra:

O SONHO NÃO PODE MORRER

Certa manhã em um restaurante bem grande, uma menina de 10 anos que se chamava Ana, estava trabalhando de garçonete. Nesse dia o restaurante estava bem cheio e a menina estava trabalhando e correndo muito para lá e para cá, com tantos pedidos dos clientes.
Ana não tinha muito tempo de fazer as tarefas da escola. Não podia faltar mais porque já tinha repetido de ano, então ela pensou e pensou no que iria falar para o seu patrão, pois precisaria no mínimo um dia de folga, para fazer todas as tarefas que estavam atrasadas, já que ela quase não ia para a escola.

Quando o movimento do restaurante estava bem mais baixo, Ana foi falar com seu João, que era o dono do restaurante, dizendo: Seu João, por favor pode me dar no mínimo um dia de folga para eu fazer as minhas atividades atrasadas da minha escola, por favor? Ele respondeu: Menina você acha mesmo, que eu vou deixar você ir para escola que você tanto fala e deixar o serviço sem fazer? Vá trabalhar que tem um cliente chamando!”.

Ana ficou triste e pensou, por que o seu João não deixa eu ir para a escola estudar? No dia seguinte, Ana falou: Que pena que eu não fui para a escola hoje, eu queria tanto estudar e me formar para ser uma professora muito boa algum dia.

Alguns clientes viram a conversa de Ana e o patrão e não se importaram, mas tinha uma mulher que resolve denunciar, pois não concordava com trabalho infantil, ligou para o conselho e falou tudo que tinha visto e ouvido. E uma hora depois, o conselho tutelar foi atrás de Ana, porque eles tinham sido informados também que ela não estava indo para a escola. O conselho Tutelar disse para seu João que ele ia ser preso, se continuasse explorando aquela criança, porque o que ele estava fazendo era considerado trabalho infantil e é proibido por lei e os conselheiros falaram também que Ana não precisaria mais trabalhar, e sim que ela iria estudar e brincar muito, Ana voltou a frequentar a escola e anos depois, se tornou uma professora maravilhosa e também ajudou muitas crianças que estavam passando por 7 mesmo problema que ela passou.

Autores: Maria Clara da Costa e João Emanoel Monteiro da Silva

Tags: MPT-PI, MPT na escola

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